Segunda, 29 de Setembro de 2025

ARRENDAMENTO: MANTENHA-SE LONGE DO MERCADO

 

Se está a ponderar investir num imóvel com o objetivo de o arrendar, esqueça: os rendimentos são muito baixos para os riscos assumidos. Nas principais zonas residenciais da Grande Lisboa e do Grande Porto, a rentabilidade da compra para arrendamento é, em média, de 3% por ano, enquanto um investimento em Obrigações do Tesouro com maturidades de 5 a 10 anos rende uma taxa anual líquida entre 3% e 4%. Os nossos analistas estudaram os preços praticados na venda de apartamentos T1 e T2 e compararam com as rendas cobradas em imóveis semelhantes. A rentabilidade do investimento inclui a tributação das rendas à taxa autónoma de 28 por cento. Os resultados são, em geral, negativos para quem queria investir no mercado do arrendamento, mas há regiões do país piores do que outras. Na zona de Belém e do Restelo, em Lisboa, o rendimento anual esperado da compra e arrendamento de um T2 com 90 a 125 metros quadrados é de 1,9 por cento. Um T1 no Rato, na Lapa ou em Campo de Ourique, também na cidade de Lisboa, deverá conceder uma rentabilidade líquida de 2,1% por ano. O Porto recebe um dos piores retornos estimados no grupo de apartamentos T1 com 50 a 100 metros quadrados: a freguesia de Lordelo do Ouro apresenta uma rentabilidade potencial de 2,3% por ano. Os melhores resultados são alcançados em Queluz, no município de Sintra, com uma rentabilidade de 4,3% na tipologia T1, e Ermesinde, em Valongo, com 3,9% na tipologia T2. Para conhecer a nossa avaliação destas e de outras zonas do país, aceda à ferramenta de avaliação de imóveis.

 

Melhoria ligeira

Face ao estudo sobre a rentabilidade do arrendamento que conduzimos há um ano, houve uma ligeiríssima melhoria. A rentabilidade média líquida anual do estudo de 2012 para todas as zonas analisadas foi de 2,9%, com uma taxa de tributação em sede de IRS de 24,5 por cento. Apesar do aumento de imposto para 28%, a rentabilidade média líquida do análise deste ano subiu para 3 por cento. Estas fracas rentabilidades devem-se a um desfasamento entre os preços de venda e os preços de arrendamento. O aumento de procura por casas arrendadas, em consequência da redução drástica do crédito à habitação, tem sido ofuscado por um aumento de casas para arrendar. Como os proprietários não conseguem vender as suas casas, optam por colocá-las a arrendar de forma a obter algum retorno. Disto resulta que o preço médio das rendas continua a baixar. Estimamos que nos últimos 6 meses o valor do arrendamento baixou em média 5% na zona urbana do Porto e de Lisboa. Mantendo-se esta tendência, só um ajustamento muito acentuado (na ordem dos 50%) no preço da venda dos apartamentos é que torna o investimento atrativo.

[topo]
Pág. 1 / 2   Próxima


Para muitas pessoas vender uma casa é uma das maiores transações financeiras que alguma vez terão oportunidade de realizar.

E, infelizmente, o processo de vender uma casa é hoje em dia mais complexo e demorado do que nunca. 

Ser bem sucedido numa transação imobiliária implica, geralmente, ter alguma experiência nos campos jurídico, financeiro e de marketing.

Ricardo Sousa, administrador da Century 21 Portugal, explica quais são os três erros mais comuns que dificultam a vida aos proprietários que estão a tentar pôr casas no mercado. Saiba como evitá-los e facilitar o processo de venda.

"Em muitos casos, e a não ser que seja um perito em negociação imobiliária, esta pode tornar-se uma aventura frustrante e potencialmente dispendiosa. 

Se decidir avançar com a ideia de vender sozinho a sua casa, prepare-se para estar disponível e perto de casa durante semanas ou mesmo meses, e não se esqueça que a maior parte das visitas de compradores acontecem no horário laboral.

Como profissionais imobiliários, os três erros mais comuns que vemos os proprietários cometerem são: 


(continua)