Segunda, 29 de Setembro de 2025

CÂMARAS PODEM OBRIGAR A VENDER PRÉDIOS

 

Os municípios podem obrigar a vender ou a arrendar um prédio urbano devoluto ou em ruínas se os proprietários não cumprirem os deveres a que estão obrigados, segundo as regras actualmente aplicadas às expropriações, afirmou hoje o ministro do Ambiente.

De acordo com Jorge Moreira da Silva, que detém também a pasta do Ordenamento do Território, este mecanismo já está previsto, mas a nova lei dos solos, hoje apresentada em Lisboa, prevê o reforço da sua aplicação "em fim de linha", nos casos em que os proprietários não cumpram as suas responsabilidades, nomeadamente quando está em curso a reabilitação ou a regeneração urbana e não seja cumprido o conjunto de regras que os particulares têm de cumprir.

"Quando o edificado está sob o risco de ruína, quando existem condições que não são aceitáveis do ponto de vista da habitabilidade, os riscos que decorrem para o bem comum pela circunstância dos particulares não estarem a cumprir as suas obrigações deve merecer do legislador um cuidado", afirmou.

De acordo com o governante, a proposta do executivo prevê que "esta venda forçada ou arrendamento forçado serão concretizados da mesma forma como agora são concretizadas as expropriações", com o mesmo valor, e têm de "justificar-se por motivos de utilidade pública".

"O que estamos a dizer é que, se o cidadão não assegura a manutenção das instalações de uma forma que não coloque em risco os outros cidadãos ou a cidade, existe esta possibilidade de o município avançar para a venda forçada ou para o arrendamento, sendo que o cidadão não será prejudicado em relação aos valores da expropriação", precisou.

O ministro do Ambiente apresentou hoje a "Proposta de Lei de Bases da Política de Solos, de Ordenamento do território e de Urbanismo", que segue agora para a discussão e votação na Assembleia da República.

A proposta de lei prevê ainda uma aposta na reabilitação urbana, como "foco do desenvolvimento do território", que "vai para lá das grandes cidades e de bairros históricos ou com capacidade cultural".

O objectivo é reabilitar as cidades, onde se "sentem os efeitos da desertificação e de perda de qualidade de vida", devido à facilidade de expansão urbana através da construção nas últimas décadas, acrescentou.

 

 

 

 

Fonte: sol.sapo.pt    9 de Outubro, 2013

 

[topo]


Para muitas pessoas vender uma casa é uma das maiores transações financeiras que alguma vez terão oportunidade de realizar.

E, infelizmente, o processo de vender uma casa é hoje em dia mais complexo e demorado do que nunca. 

Ser bem sucedido numa transação imobiliária implica, geralmente, ter alguma experiência nos campos jurídico, financeiro e de marketing.

Ricardo Sousa, administrador da Century 21 Portugal, explica quais são os três erros mais comuns que dificultam a vida aos proprietários que estão a tentar pôr casas no mercado. Saiba como evitá-los e facilitar o processo de venda.

"Em muitos casos, e a não ser que seja um perito em negociação imobiliária, esta pode tornar-se uma aventura frustrante e potencialmente dispendiosa. 

Se decidir avançar com a ideia de vender sozinho a sua casa, prepare-se para estar disponível e perto de casa durante semanas ou mesmo meses, e não se esqueça que a maior parte das visitas de compradores acontecem no horário laboral.

Como profissionais imobiliários, os três erros mais comuns que vemos os proprietários cometerem são: 


(continua)