Segunda, 29 de Setembro de 2025

VISTOS GOLD GARANTEM 86 M€ AO MERCADO

No mês de Julho, o investimento estrangeiro em Portugal no imobiliário através dos vistos gold ultrapassou os 86 milhões de euros, representando 93% do total de investimento do programa, de acordo com a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário (CPCI).
Em comunicado, a confederação - que cita dados oficiais - sublinha que os vistos gold, bem como o regime fiscal dos residentes não habituais, são "dois bons exemplos de incentivos" que devem ser avaliados para que possam chegar "à generalidade do território nacional". Segundo explicou o presidente da confederação, Reis Campos, "as expectativas ainda podem evoluir mais" se o investimento estrangeiro deixar de estar tão concentrado em Lisboa e no Algarve. "O nosso imobiliário é atractivo e deve ser dinamizado em todo o país e isso nem sempre tem acontecido", sublinhou o responsável.

De acordo com o comunicado da CPCI, que cita dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o programa de vistos gold registou até Julho um investimento global de 817 milhões de euros, dos quais 749 milhões no imobiliário. Os dados "ultrapassam as expectativas e são oportunidades a não perder", sublinha a confederação. Para a CPCI, "dois mil milhões de euros de investimento podem ser superados dentro de um ano". Os dados do SEF revelam 1.358 autorizações de residência para investimento entre Outubro de 2012 e Julho de 2014.

Um dos requisitos para a obtenção dos vistos gold é um investimento mínimo de 500 mil euros num imóvel, a par da obrigatoriedade de ter um registo criminal limpo e permanecer alguns dias por ano em Portugal. A grande maioria dos investidores estrangeiros são provenientes da China, seguindo-se a Rússia e o Brasil.

A confederação destaca ainda que "a meta dos 200 mil aposentados a viver em Portugal sob o regime fiscal de não residentes habituais tem de ser alcançada". Este sistema já permitiu atrair para Portugal "mais de três milhares de famílias europeias", assinala a CPCI.

O programa de vistos gold e o regime fiscal dos residentes não habituais "devem ser objecto de uma maior articulação com entidades como as autarquias locais, as comissões de desenvolvimento regional, entre outras, de forma promover outras áreas do país", lê-se no comunicado.

 

Fonte: economico.sapo.pt | 08-08-2014

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